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FORMAÇÃO ÉTICA

  • somarblog
  • 8 de dez. de 2015
  • 3 min de leitura

Vivemos uma crise ética. Nas mídias veicula todos os dias notícias acerca do mal do século: a corrupção. Notícias estas que mancham de forma definitiva tanto a imagem de políticos quanto de profissionais liberais ou não. Essas práticas acabam por aumentar o menosprezo da sociedade por esses indivíduos.


A fragmentação do conhecimento abre também a possibilidade da fragmentação ético-moral, pois a ética não é assunto do cotidiano das pessoas, como deveria ser. Muitas vezes não é debatida nem no trabalho nem na escola.

Nesta ela apenas ocupa algumas páginas de algum livro de uma determinada disciplina. A mentalidade e a prática estão em direção contrária: o que mais consegue burlar as normas e as leis, mais se afirma como herói, como modelo.

Infelizmente! Muitos modelos públicos, de profissionais, motivam o descumprimento das leis e das normas, afetando a ética e a moralidade individual e coletiva.

Agir com ética significa que possuímos uma consciência moral que nos cobra esse agir. É a consciência moral que coloca um freio em nosso agir. Quem tem consciência moral não pratica atos ilícitos. Conforme atestou Barros Filho (2013): “A moral é o que não faríamos de jeito nenhum, mesmo que não tivesse ninguém olhando, mesmo que fôssemos invisíveis”.

Por isso, ao formador/contador dos dias atuais, devido aos inúmeros acontecimentos recheados de condutas antiéticas, é imposto desafios, dentre os quais engloba dar atenção especial aos quesitos que estão sendo objeto do foco refletido pela globalização, pois esta exige uma nova postura, um reposicionamento, necessidade de se investir na requalificação profissional.

Vale ressaltar, que não se pode obrigar alguém a ser ético, certo ou errado. Estas são questões que depende de valores morais de cada ser humano. Valores estes adquiridos na infância no seio familiar e reforçados pela educação, ou seja, no meio escolar. A dimensão moral tem que ser tratada desde o início do processo educacional e se estender por toda a trajetória do estudante. Diante disso, tem-se que o professor, enquanto ser intelectual, que deve pensar e dar o que pensar, é o agente principal da formação dos novos profissionais. Entendemos que neste campo, o professor ainda tem limitações, visto que no meio escolar, no ambiente universitário, além de comungar às vezes duas profissões, lida com diversas pessoas, que podem ter culturas distintas, e, portanto, valores também distintos.

O discente observa seu professor como um amigo, um guia, daí a importância de se ter professores bem preparados, com preceitos morais a nortear sua conduta. E isso é de extrema importância quando o indivíduo se propõe a contribuir para a capacitação de seus alunos para a vivência da realidade social e profissional.

Sabe-se que a docência é uma atividade complexa e com grandes desafios. Assim, como bem frisou Schulz (2010), o que um professor deve fazer está diretamente relacionado com a meta que ele busca alcançar. Os princípios que segue devem ser orientados por aqueles valores que ele visa a promover. Auxiliando essas orientações estão as leis, os códigos de condutas do profissional. Contudo, não se pode falar do exercício de uma profissão pensando que tudo se resolve pelo estabelecimento e pelo cumprimento de algum código de ética profissional. Não se resolve o problema da ética profissional isoladamente, sem tomar em consideração o campo mais vasto e complexo da ética. Conforme Barros Filho (2013), a questão é: a educação é a única salvação? Educação salva.

Mas será que o indivíduo quer? As instituições de ensino superior representam o local adequado para a construção de conhecimento para a formação da competência humana. Contudo é preciso inovar, criar, criticar para atingir essa competência. Entretanto, estas instituições são, de maneira geral, apenas fios que levam a energia gerada. Elas se propõem, simplesmente, a transmitir o conhecimento através da mera cópia daquilo que já existe. E o novo profissional só alcançará o sucesso, se no desempenho de sua profissão, a consciência da sua responsabilidade traduzir em ética perante a sociedade

 
 
 

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