OS DESAFIOS DA ÉTICA NO MUNDO GLOBALIZADO
- somarblog
- 8 de dez. de 2015
- 2 min de leitura
As fronteiras já não são mais barreias para as informações, seja elas econômicas, sociais, culturais ou privadas. A regra é clara quanto maior sua rede de relacionamento melhor, a globalização se fez presente, constante ou melhor pulsante, latente. A notícia de ontem é velha, em tempo real enfrentamos os desafios de sermos éticos em meio a globalização.

A globalização traz consigo a evolução econômica e social, e com essa evolução vem a transformação do homem, assim como seus costumes, seus pensamentos, seu comportamento, sua forma de observar e compreender os seus semelhantes e o mundo que o envolve. Pode-se dizer que a ética é constantemente influenciada e reconstruída ao longo dos tempos, por estar inteiramente ligada a conduta e às escolhas humanas.
Em meio a constante mutação a evolução da sociedade é nítida, clara e ambiciosa, vivemos a ascensão das classes. E com relação a ética o que presenciamos? A crescente do individualismo, onde há a inversão dos valores políticos, responde bem a questão. Mas não se restringe a verdadeira, pelo contrário expande em vários outros setores, público, privado e terceiro setor.
Junto a isso acrescentamos o poder econômico e propriedade privada. Existe uma máxima que diz: “só conhecemos alguém, quando damos poder a ele.” Poder econômico, ou a lei do mais forte, arranha céus, trem bala, shopping 24h ou simplesmente selva de pedras?
A referência que fazemos com relação ao estilo de vida de um determinado povo, é denominada cultura. E quando temos cultura e costumes diferentes, neste entrecruzamento humano qual ética deve prevalecer? A ética do consenso surge para minimizar este choque, esse entrave, pois tem como proposta fundamental a auto realização sem minimizar a realização do próximo, ou seja o respeito pela religião, cultura, costume ou time de futebol.
A globalização proporciona muitos benefícios, mas infelizmente temos de conviver e enfrentar muitos desafios para nos mantermos éticos, seja nos menores atos, até a alta cúpula. O sistema muitas vezes nos influencia a sermos antiéticos, a ambição e a vontade de vencer, as vezes ultrapassa limites, e é nesta hora que o antidoping toca o sinal vermelho.
Há muito a ser feito e apenas a partir dos valores é possível corrigir aquilo que a economia e a política, do novo mundo não conseguem resolver de um modo suficiente. Sendo assim, se a ética do consenso e da solidariedade prevalecer sobre a riqueza, o poder e o individualismo, ainda há esperança para um futuro comum entre as nações.
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